Rio



Rio
de todas as minhas idades
aqui nasci, cresci
e meu fim, quem sabe? ... seja aqui.

Rio que brilha ao luar
Rio que sabe cantar
cidade do contraste
da guerra e da arte

Rio de dois lados
da favela e do Corcovado
Rio da noite fria e escura
dos becos e das avenidas
contando histórias obscuras

Rio 
de grande proeza
de manhã pobreza
e a noite realeza

nas tuas ruas amplas
passeiam homens importantes
em seus carros imponentes
em teus becos estreitos
ouvem-se murmúrios
e silêncios aterradores
de malandros e trabalhadores
que se olham com medo




Fotografia de Fernando Quevedo 









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